quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ela - Vanessa...


Ela, Vanessa 1

Tinha 15 anos. Lembro bem, nitidamente. Perdi meus pais num acidente,então eu estava com 10. Tia Abigail, irmã de mamãe, gerente de banco, divorciada sem filhos, me pegou pra criar. A gente se entendia e a vida ia bem. Era Abigail e Vera, eu. Magrinha, meio que tímida demais, cabelos aloirados e longos, lisos. Pele clarinha, peitinhos pequeninos (ainda são pequenos). Ia pro colégio e voltava no almoço. À tarde ficava sozinha no apartamento, nem grande, nem pequeno. Quando tinha 15, comecei a tropeçar em matemática na escola. Tia Abigail contratou professora particular. Vinha às terças e quintas, entre 2 e 4 da tarde. Chamava Vanessa. Tinha 30 anos. Solteira, ancuda, sardentinha sem exageros, sem vaidades, cabelos cacheados claros, fartos. Peitos médios. Sempre de jeans, camiseta e tênis. Começamos as aulas a sério. Um dia perguntou sobre namoradinhos. Disse que não tinha e não tinha tido. Ela ficou esperta, curiosa. Perguntou ainda se já tinha beijado. Falei que sim meio sem jeito. Vanessa quis saber mais. Disse que foi coisa de moleque e nem tive vontade de sentir a língua dele na minha boca, por isto fechei os lábios. Não tinha gostado e não estava a fim de novo. Rapazes são afoitos, ela falou. Pensam apenas em apertar e fazer aquilo logo. Lembro que fiquei vermelha. Ela insistiu: mas quer namorar? Relatei meu medo com os homens. Aí confessei ter espiado um dia minha tia transando com um namorado. Coisa de madrugada. Vi o pau dele, imenso, fudendo Abigail de todo jeito, ela gemendo feito cadela e ele suando feito porco. Marcou. Senti nojo daquilo e medo de um dia ser penetrada por algo assim. Minha bucetinha se fechou desde então. Vanessa sorriu e me tranquilizou: não se preocupe, eu também tenho receio de homem, veja só, até hoje macho nenhum me pos a mão, que diria o pau. Rimos, nervosamente. Ela disse que amor não tinha nada a ver com isto. Tinha que ser suave, delicado, de carícias, doce; coisa que só mulher entende, sabe e faz. Lembrou que homem usa cueca, coisa áspera, sem graça. Mulher tem calcinha, delicada, linda. Veio a proposta: aposto que sua calcinha é dessas toda enfeitadinha. Fiquei mais vermelha ainda. Respondi que não, que era simples, ao que ela retrucou: então é igual à minha! quer ver? e antes que eu protestasse, abriu a calça e baixou mostrando. Era bege. Tive que levantar a saia e deixar ela olhar a calcinha branca. Ficamos alí, uma olhando a calcinha da outra, na escrivaninha de meu quarto. Deu uma sensação esquisita. Ela não perdeu tempo. Levantou a camiseta e me mostrou o sutiã. Não tive jeito, abri minha camisa e meu sutiãzinho ficou de frente pro dela. Num repente a gente estava só de lingerie uma na frente da outra. Respirei fundo, aquilo era novo pra mim. Uma sensação de coisa errada...e boa. Claro que Vanessa quis mostrar seus seios. Abriu o sutiã e fez os bicos aparecerem. Eram pontudos, firmes e escuros. Pediu pra eu mostrar os meus. Ri, dizendo que eram muito pequenos, nem valia a pena. Mas, abri e deixei à mostra. Rimos. Nervosa eu. Ansiosa ela. A gente alí só de calcinha agora. E foi aí que ela fez o gesto ousado. Baixou a calcinha pra mostrar como era tudo depilado. Eu quis recuar, tão longe não queria. Meu coração estava acelerado. Comecei a suar. Ela percebeu logo e resolveu: estamos só nós duas aqui, juntinhas, qual o problema? vc queria que eu fosse um homem? Neguei no ato: Nunca! Homem não. Detesto. Ela riu e suspirou: homem só ia querer já agarrar tudo, sair chupando e babando e enterrando aquela coisa horrorosa, nojenta. Então arrematou: deixa, deixa vai, queria ver como é a sua...Não resisti e baixei a minha. Bucetinha de poucos pelos. Eu estava tremendo e arrepiada. Queria fazer aquilo mas morria de medo. Ficamos nuas juntas, em pé, uma na frente da outra. Ousada, Vanessa pediu que eu virasse pra ver meu bumbum. Virei. Ela chamou de lindo, suave e falou se podia tocar nele só pra sentir a maciez. Consenti. O toque de seus dedos me arrepiou e estremeci. Ela perguntou se eu estava com muito frio, se tinha sido ruim sentir sua mão. Não! retruquei, é que era tudo muito esquisito pra mim e eu estava confusa, falei. Ela continuou acariciando minha bunda e perguntou se podia fazer o mesmo nas minhas pernas, minhas coxas. Só balancei a cabeça e ela continuou e eu fui deixando, respirando com dificuldade. Gostando e apavorando. Suas mãos dançavam na minha bunda e pernas, raspou de leve, perto, tocando perto da buceta. Dei um pulo. Ela assustou. Perguntou se tinha me machucado, pediu desculpas. Eu disse que não era nada disto, que eu estava confusa demais, nunca tinha feito aquilo antes e por sermos mulheres aquilo estava errado. Vanessa ficou irritada por um instante. Errado? Errado? Errado seria se vc estivesse aqui com um rapaz, pronto pra te tirar a virgindade, te enfiar um pau indecente e te engravidar ou transmitir doença. Com outra mulher isto jamais aconteceria. Ali estava ela como prova. Fazendo apenas carícias, transmitindo suavidade. Ou eu estava querendo a rudeza de mãos àsperas de um brutamontes? Comecei a soluçar e e pedir desculpas, me atirei na cama e escondi o rosto com o travesseiro. Vanessa sentou-se do meu lado, falando de modo doce, delicado, que não tinha problema, que ela entendia meu nervosismo mas que queria apenas me fazer sentir prazer. Dito isto voltou a tocar minha bunda, agora deitada e passar as mãos em minhas pernas, subindo pelas costas, indo até o pescoço, me virando de frente pra ela, descendo seu rosto e segurando minha cabeça. Quando sua boca tocou a minha, abri pra receber aquela língua mágica. Meu primeiro e verdadeiro beijo na boca! Ela, Vanessa foi quem deu.

0 comentários:

Postar um comentário

Esta Página contém posts e comentários.

  

voltar ao topo